O WhatsApp, aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil, segue sendo o principal alvo de golpistas. Em 2024, mais de 150 mil pessoas foram vítimas de fraudes associadas ao app, segundo dados divulgados recentemente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O chamado “golpe do WhatsApp” lidera o ranking de crimes virtuais registrados no país, seguido de perto pela falsa venda online (150 mil casos) e pela falsa central de atendimento, que fez 105 mil vítimas.
Na prática, o golpe ocorre quando criminosos obtêm o número de telefone da vítima e tentam clonar a conta do aplicativo. Para isso, enviam mensagens fingindo ser de empresas conhecidas, solicitando o código de verificação enviado por SMS pelo próprio WhatsApp — passo necessário para ativar o app em outro dispositivo. Quando a vítima fornece esse código, os golpistas assumem o controle da conta.
De acordo com Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, os bancos têm intensificado as ações para proteger os clientes. Em 2023, cerca de R$ 5 bilhões foram investidos em segurança e combate a fraudes. Além disso, campanhas de conscientização têm sido veiculadas em meios de comunicação para alertar a população sobre os riscos.
Uma das medidas mais eficazes contra a clonagem do WhatsApp é ativar a “verificação em duas etapas”. Essa função adiciona uma camada extra de segurança ao exigir uma senha adicional, que deve ser guardada com total sigilo. A Febraban alerta: nunca compartilhe códigos recebidos por SMS ou clique em links suspeitos enviados por mensagens.
Ficar atento a mensagens fora do padrão e confirmar diretamente com empresas ou pessoas conhecidas são atitudes simples que ajudam a evitar dores de cabeça com golpes virtuais.
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