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Produção literária do Marajó mobiliza público da Arena Multivozes

Por Carol Menezes (SECOM)15/09/2023 19h07O dia de ecoar as Vozes do Marajó na Arena das Multivozes proporcionou o momento "Produção Literária Marajoara" ao público da26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar Convenções & Feiras da A

15/09/2023 20h20
Por: Redação Fonte: Secom Pará
Crédito: Alex Ribeiro / Ag. Pará
Crédito: Alex Ribeiro / Ag. Pará

O dia de ecoar as Vozes do Marajó na Arena das Multivozes proporcionou o momento "Produção Literária Marajoara" ao público da26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar Convenções & Feiras da Amazônia. A programação, realizada durante a tarde desta sexta-feira (15), recebeu os autores Marcos Samuel Costa, de Ponta de Pedras; Cléo Rodrigues, de Curralinho e Lúcio Sarmento, de Soure. A mediação ficou por conta de Vanderlei Castro, autor nascido em Breves.

Para Costa, a riqueza da cultura marajoara justifica um dia inteiro da programação literária. "É uma região muito plural, é o Marajó dos campos, dos rios, então é algo muito importante, ainda mais nesse espaço das multivozes", avaliou.

Cleo RodriguesCleo reforçou que as vozes do Marajó são da diversidade. "Sou mulher branca marajoara e represento vários que não estão aqui, e a Feira promove esse espaço para que outras vozes possam acessar essa produção tão ampla. É importante manter a literatura acessível, com diálogo simples para que todos entendam e se interessem", pontuou.

O autor de Soure admitiu que há muito tempo os artistas da região sonhavam em uma participação tão expressiva. "A gente é tão grande e a nossa união nos trouxe aqui. Estamos mais fortes. Quem não conhece o Marajó acha que tudo se resume a navegar pelos rios e comer caldo de turu, mas nós somos isso e muito mais", afirmou Sarmento.

Marcos SamuelO mediador fechou a atividade com uma poesia convidando a conhecer toda e qualquer cidade do grande e pomposo arquipélago do Marajó. "As pessoas falam muito, mas não conhecem o Marajó. Nem eu, que sou marajoara, conheço. No final da década de 80, fui para Soure pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e me surpreendi com o que tinha lá, coisas que eu nunca tinha visto em Breves. Acho que a Feira ajuda a gente a acabar com essa ideia de que é só uma ilha isolada. Temos muita coisa, o Marajó é grande, lindo e diverso", encerrou.

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