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'Sou defensor da pesquisa”, diz governador do Pará sobre oportunidades da biodiversidade no Brasil

Em Fórum voltado para classe empresarial, Helder Barbalho defende a bioeconomia como uma janela extraordinária de desenvolvimento para o país

17/05/2023 17h00
Por: Redação Fonte: Secom Pará
Crédito: Marco Santos / Ag. Pará
Crédito: Marco Santos / Ag. Pará

O governador Helder Barbalho voltou a defender, nesta quarta-feira (17), as oportunidades de desenvolvimento socioeconômico e ambiental do bioma amazônico por meio da biodiversidade. Durante o Fórum de Competitividade, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo e pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, o chefe do Poder Executivo Estadual paraense voltou a defender investimentos em ciência, tecnologia e conhecimento.

“Precisamos enxergar as oportunidades da nossa biodiversidade. O Brasil não conhece as riquezas de sua biodiversidade. Países do exterior sabem mais da nossa biodiversidade que boa parte da ciência brasileira. O Brasil não valoriza a ciência. Precisamos virar essa página. Tá na hora de entendermos que estamos diante da revolução ambiental e social. Essas são nossas novas e únicas oportunidades que colocam o Brasil neste processo de desenvolvimento global”, ponderou.

“Só a nossa floresta nos coloca em um patamar de diferenciação de outros países. O Brasil precisa conhecer sua biodiversidade. No Pará, fizemos nosso Plano Estadual de Bioeconomia que foi fruto de 38 audiências públicas, mais de 40 entidades envolvidas e extraímos da pluralidade do debate esse plano que tem como pilar o conhecimento, o resgate às tradições e provoca as oportunidades de negócios. Só no Pará podemos alavancar $120 bilhões em bioeconomia”, exemplificou Helder Barbalho.

Questionado sobre as articulações do Governo do Estado para o Pará sediar uma edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), Helder Barbalho afirmou que o evento é uma oportunidade do país avançar no debate internacional, envolvendo temas climáticos. O governador afirmou que o país terá a oportunidade de assumir responsabilidades e corresponsabilidades do mundo com o meio ambiente.

“O mundo vem ao país para discutir o clima. É uma oportunidade do país discutir um pacto global. Não será apenas Belém e o Pará a sede da COP. Será o Brasil. O mundo vem até nós discutir emergência climática. Se o Brasil pegar isso como oportunidade, conseguirá que o mundo não aponte apenas o dedo para nossas responsabilidades ambientais, mas que possam propor um pacto para um chamamento global. Para isso, precisamos mostrar que somos sérios, responsáveis e comprometidos com essa causa”, analisou.

1º Fórum de Competitividade

O evento teve como objetivo debater soluções e buscar consensos para o desenvolvimento econômico, além da superação de desafios sociais. De acordo com os organizadores, o encontro propôs que os setores público e privado e a sociedade civil organizada discutam juntos os problemas que atrasam o Brasil e proponham mecanismos para melhorar a inserção global do país, gerando emprego e renda para todos os brasileiros.

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