No Dia Mundial da Infância, comemorado nesta terça-feira (21/03), a gestão da Fundação Hemopa celebra a data com várias conquistas na assistência aos "pequenos pacientes" hematológicos atendidos na sede do hemocentro, em Belém. O banco de sanguel realiza projetos e ações de educação, humanização e atividades lúdicas que contribuem para a melhoria e bem-estar deste usuários.
Entre os projetos oferecidos, destaca-se, o convênio de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que ano passado, implantou no Hemopa a Classe Hospitalar, Programa da modalidade Educação Especial que garante os direitos educacionais aos usuários com patologias do sangue em idade escolar, permitindo que os atendidos pelo centro continuidade sua escolarização.
O atendimento inclusivo é realizado no espaço de acolhimento, em uma sala montada no segundo andar do Hemopa, que é equipada para acolher as crianças em tratamento ambulatorial, enquanto aguardam consultas e/ou exames, incluindo usuários com deficiência. As ações do Programa Classe Hospitalar, dentro dos respectivos hospitais e casas de apoio, são coordenadas, supervisionadas e assessoradas por profissionais da Seduc e representantes das instituições atendidas pelo programa. No Hemopa, o convênio disponibiliza 100 vagas, pela manhã e à tarde, destinadas para alunos pacientes com alguma impossibilidade de freqüentar o ensino regular .
A coordenadora do programa, Fernanda Costa da Seduc, destacou a importância e amplitude do projeto. “Atualmente, o programa esta em dez espaços, entre vários hospitais, casas de apoio e abrigo, atendemos em média 600 alunos, mensalmente”.
A pedagoga da Gerência Sóciopsicopedagógica do Hemopa, Joyce Cunha, frisou a importância do projeto. “O nosso ano letivo iniciou em fevereiro deste ano. Ele é fundamental na vida dos nossos pacientes infantis para educar, ensinar, alfabetizar e fazer parte não só do tratamento, mas, para acompanhar o crescimento dessas crianças fazendo parte do processo educacional da vida delas”.
Milene Tássila Oliveira, de 32 anos, é mãe do Adriel Madson Chaves de Oliveira, de 12; e do Andrew Marlison Chaves, de 4, ambos são pacientes infantis da Fundação Hemopa e fazem parte da turma de alunos. Ela conta a diferença que as aulas fazem na vida dos seus dois filhos. “Tem muita importância para vida deles, que estão crescendo e recebendo esse suporte educacional que melhora a qualidade de vida deles. Só tenho a agradecer a equipe do hemocentro que nos apoia. Mus filhos são mais felizes e animados por receberem as aulas e interagirem com seus coleguinhas de classe”. Atualmente, a Fundação Hemopa tem cerca de 16.500 pacientes em atendimento ativo, entre crianças, adultos e idosos.
Doações- Para dar maior suporte aos alunos da Classe Hospitalar, a Fundação Hemopa, arrecadou material escolar junto aos participantes o Programa de Residência Multiprofissional em Hematologia e Hemoterapia, que contou com o auxílio do Núcleo de Ensino e Pesquisa (Nepes), entre os materiais arrecadados estão cadernos, lápis de cor, borrachas, canetas, massinhas de modelar.
Humanização- Entre os projetos desenvolvidos na “Brinquedoteca”, na sede do Hemopa, há o “Acolhendo sentimentos e emoções através da contação de histórias”, que foca no estímulo à leitura com os pequenos usuários assistidos pela equipe multiprofissional do hemocentro, nos dias de quinta-feira, junto com atendimento pediátrico. De acordo com Joyce, lá as crianças podem contar com jogos educativos, brinquedos, recursos pedagógicos, desenhos. O brincar é a essência da infância”.
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