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Tambaqui da Amazônia produzido em Rondônia chega a Brodoyw, em Nova Iorque

O dia 4 de setembro de 2022 entrou para a história da piscicultura. Pela primeira vez, o Brasil e os Estados Unidos realizaram juntos e de forma si...

06/09/2022 15h00
Por: Redação Fonte: Agência Dino
ACRIPAR
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O dia 4 de setembro de 2022 entrou para a história da piscicultura. Pela primeira vez, o Brasil e os Estados Unidos realizaram juntos e de forma simultânea um movimento em prol do mercado de peixes nativos brasileiro. Foi a terceira edição do festival tambaqui da Amazônia, agora internacional. Ao menos 15 mil bandas do pescado foram assadas e distribuídas em Rondônia, em seis outros estados brasileiros e em Nova Iorque.

O domingo foi de muito trabalho para dezenas de equipes de onze cidades rondonienses: Porto Velho, Candeias do Jamari, Ariquemes, Machadinho D’Oeste, Cujubim, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena. Vários voluntários se revezaram para assar na brasa as bandas do pescado. Elas foram vendidas para arrecadar recursos para entidades beneficentes cadastradas no evento.

O mesmo aconteceu nas capitais: Rio Branco, Boa Vista, Belém, Cuiabá, Manaus, Palmas e São Luiz. Em cada região, uma entidade encabeçou a missão de assar as bandas de tambaqui, vender e fazer o movimento. Em praticamente todos os locais os peixes foram entregues no sistema drive-thru, em que os compradores receberam os peixes dentro dos próprios carros, evitando filas e a aglomeração de pessoas.

Já na cidade de Nova Iorque, as bandas de tambaqui foram apresentadas na Times Square, na Broadway. Houve também a distribuição de costelinhas e petiscos para investidores em um restaurante na 100th Avenida. O movimento é organizado pela Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (ACRIPAR), pelo Sebrae e pelo Governo do Estado de Rondônia. O objetivo foi divulgar o pescado genuinamente brasileiro para a abertura de novos mercados.

“Os Estados Unidos são um importante mercado que estamos acessando hoje, trazendo toda a experiência que é comer um tambaqui. Sabemos que teremos ainda mais trabalho depois de hoje, pois estamos apenas no começo, mas é disto que vivemos: de desafios. Aqui foi um sucesso e, em breve, a Europa também terá movimentos semelhantes”, explicou Francisco Hidalgo Farina, presidente da Acripar.

A comitiva brasileira em Nova Iorque também contou com a participação do piscicultor e vice-presidente da Acripar, Edson Sapiras. Para ele, o tambaqui tem forte potencial para ser mais uma commodity brasileira de grande sucesso no exterior. “É um peixe produzido de forma altamente sustentável, de sabor único e que tem o poder de alimentar o Brasil e o mundo. Todos devem ter o direito de experimentar o nosso peixe”, enfatizou.

O evento foi realizado em Rondônia, nos estados da Amazônia Legal e em Nova Iorque de forma simultânea.

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