O Dia Mundial do Cão, celebrado em 26 de agosto, traz à tona pautas sobre os direitos desses animais que, muitas vezes, sofrem maus tratos e abandono. O Brasil chegou a 149,6 milhões de animais de estimação em 2021. Deste montante, os cães ocupam o topo da listagem, com uma população de 58,1 milhões de animais. O dado faz parte do Censo Pet IPB, realizado pelo IPB (Instituto Pet Brasil) e divulgado em junho. Aves (41 milhões) e felinos (27,1 milhões) ocupam a segunda e a terceira posição, respectivamente.
Diante disso, o mercado de produtos, serviços e comércio de pets faturou R$ 51,7 bilhões em 2021, um avanço de 27%, de acordo com um balanço do Instituto Pet Brasil divulgado no final do primeiro trimestre. Em média, uma família com um cão pequeno, com até 10 Kg, gasta cerca de R$ 299,66, enquanto tutores de animais de grande porte, com mais de 25 kg, gastam cerca de R$ 533,60.
Contudo, nem todos os animais têm o privilégio de ter um lar. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de abandono no Brasil, sendo aproximadamente 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. De acordo com os dados, compartilhados pelo Portal da Alego (Assembleia Legislativa do Estado de Goiás) em grandes metrópoles, para cada cinco habitantes há um cachorro e, deste percentual, 10% estão abandonados.
Vitor Pereira, cofundador da Hyppet - aplicativo de adoção e bem-estar pet que auxilia ONGs e protetores a se conectarem com possíveis adotantes -, destaca que uma grande parcela dos cachorros que vivem em abrigos para animais acabam passando a vida toda reclusos por falta de visibilidade.
Neste panorama, a Hyppet, junto com a Havaianas, Hilton e Cafuné, se mobilizou para oferecer, no Dia Mundial do Cão, um momento especial na vida de Augusto, um cachorro que quase nunca sai do abrigo onde vive. Pereira conta que Augusto é um cão de aproximadamente quatro anos, que vive há mais de um ano em um abrigo e foi abandonado nas ruas pela sua ex-família, que se mudou e, literalmente, o deixou na rua.
“Ele [Augusto] ficou durante dez dias parado em frente à porta da casa em que morava esperando pelos antigos tutores, mas eles nunca voltaram. Augusto já estava muito magro, com os pelos todos embolados e ficando doente, quando foi resgatado e levado ao abrigo em que vive hoje. Apesar de ser jovem, ele parece ter a feição de um cão de mais de dez anos de idade, devido ao estresse e abandono que já passou em sua vida”, relata.
Pereira conta que foi pensando nisso que, no Dia Mundial do Cão, as marcas se uniram para oferecer a Augusto um momento especial em sua vida: “Ele saiu do abrigo para conhecer um pouco mais da cidade em que sempre morou, mas que nunca conheceu, realmente, por viver quase sempre em casa ou no abrigo”.
Augusto tem “dia de rei” no Dia do Cão
Segundo o cofundador da Hyppet, logo que saiu do abrigo, Augusto foi levado à Groomer Daniel para tomar um banho e receber uma tosa que o deixasse mais jovem e confortável para o dia a dia. Logo depois, o cão foi conhecer o Hotel Canopy (da rede Hilton), totalmente pet friendly, onde pode circular pelos ambientes e conhecer outros cachorros que vivem fora do abrigo.
“No dia seguinte, Augusto foi conhecer a concept Store da Havaianas na rua Oscar Freire, onde teve um visão diferente da realidade em que ele vive no abrigo, podendo se conectar com as pessoas e ter acesso a um ambiente totalmente pet friendly”, informa Pereira.
Depois de visitar a Havaianas, prossegue, o cãozinho tomou sorvete e passeou no parque, onde teve a oportunidade de brincar com outros cães e se divertir antes de voltar para a realidade do abrigo.
“Augusto voltou para o abrigo muito mais animado, mas ele ainda espera por um lar para que possa fazer o que mais ama fora dos abrigos, que é comer e brincar muito. Apesar de ter voltado para o abrigo, ele se encontra disponível para adoção responsável na Hyppet”, ressalta Pereira.
Para mais informações, basta acessar: https://hyppet.com/
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