Profissionais da educação que estão participando da Jornada Pedagógica tiveram a oportunidade de participar da palestra ‘Maria da Penha vai à escola’, promovida pela campanha Agosto Lilás, na manhã desta segunda-feira (31). A iniciativa, é fruto da colaboração entre a Secretaria da Mulher e da Juventude (Semmju) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed), com o objetivo de fortalecer o enfrentamento da violência contra mulheres e jovens, trazendo o debate e a conscientização sobre a Lei Maria da Penha para o ambiente escolar.
A Jornada Pedagógica é uma ação da Semed que oferece um espaço de aprimoramento para os educadores onde são oferecidas diversas atividades e palestras durante os dias 31 a 02 de agosto. O evento visa abordar temas relevantes para o avanço da prática pedagógica e a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. “É o momento a gente fazer algumas discussões relacionadas ao que nós queremos com a educação, né, onde queremos chegar e quais são os nossos desafios para esse semestre, para a gente poder superar juntos. E neste sentido, a parceria da Secretaria da Mulher e Juventude para discutir a lei maria da penha nas escolas é de fundamental importância.”, frisou o Secretário Municipal de Educação, Leonardo Cruz.
A Semmju está com uma programação durante todo o mês de agosto com a campanha Agosto Lilás. A iniciativa vai realizar uma série de atividades ao longo de todo mês de agosto, sob a temática “Por uma vida livre de violência”. A Secretária Municipal da Mulher e da Juventude, Kaliny Ribeiro, enfatiza que a tema discutido durante a palestra é fundamental para a capacitação dos educadores. “Estamos aqui nessa capacitação que é uma lei instituída já desde 2021, e só hoje no município a gente está conseguindo trabalhar com o início da implantação.”.
A professora Érika Nayanna, destaca que a palestra é uma oportunidade para poder cada vez mais a educação ser um agente efetivo no combate a violência. “É um diálogo onde a gente pode compreender quais são os sinais, quais são os momentos em que nós estamos suscetíveis a estar passando por uma violência. E conhecer o fluxo de trabalho para que a gente saiba onde, quando e como pedir ajuda.”.
A palestra visou a criação de um espaço de diálogo dentro das escolas, onde estudantes e professores poderão discutir e identificar situações de violência e comportamentos abusivos.
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