O ano era 1808. Data em que a família real portuguesa decidiu se mudar para o Brasil. Foi a Nau Medusa que enfrentou os mares para trazer dois prelos e 28 caixas de tipos (as letras da impressão). O objetivo era montar um jornal para publicar todos os atos oficiais no Brasil. Assim foi criada a Imprensa Nacional (IN), diz o diretor do Museu da Imprensa, Rubens Cavalcanti Júnior.
De lá pra cá foram 214 anos, celebrados nesta sexta-feira (13). Muitos jornais foram impressos pela IN: Gazeta do Rio de Janeiro, Diário do Governo, Correio do Império, Gazeta do Império, e a partir de 01 de outubro de 1862 começa a ser impresso o Diário Oficial do Império, que é conhecido hoje como o Diário Oficial da União (Dou). Dividido em três seções, ele dá publicidade a todos os atos do governo como atos normativos do Presidente da República, nomeações e concursos públicos.
Com a era digital, o Dou deixou de ser impresso e agora só existe na versão online. A publicação tem mais de 18 milhões de acessos por ano. “A Imprensa Nacional está também nas redes sociais como Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, onde são divulgados os destaques diários do Dou”, disse o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Celso Farias Júnior.
Durante a celebração 14 pessoas foram homenageadas como Amigos da Imprensa Nacional, entre eles o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário; o ministro da Secretaria de Governo, Célio Faria e o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Glen Valente. “Estou representando os mais de 1800 funcionários que a EBC tem”. Segundo ele, a EBC busca contribuir com o trabalho da instituição. Valente destacou a importância da IN para a trajetória do nosso país. “A Imprensa Nacional participa e participou do desenvolvimento do Brasil”, disse.
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