Uma madrugada de tensão e medo nas margens do rio Jacundá, no município de Bagre, no Marajó, no último domingo (13), terminou com a desarticulação de um grupo criminoso acusado de invadir casas, atacar famílias e manter moradores reféns.
A operação policial, que teve o apoio decisivo da própria comunidade local, resultou na prisão de um suspeito, morte de dois integrantes do grupo e buscas em andamento pelo quarto envolvido, que conseguiu escapar pelo rio.
O alerta foi dado após o ataque brutal a uma família na vila Cabo Dico. O pai da casa ficou gravemente ferido. Moradores informaram à polícia que os agressores fugiram para a mata. Com base nesses relatos, agentes das polícias Civil e Militar iniciaram uma varredura na região, com auxílio de moradores que cercaram a área.
Horas depois, os mesmos criminosos invadiram outra residência na vila Tropical, onde mantiveram uma jovem sob ameaça para forçar a família a ceder uma embarcação para fuga. O pai da vítima tentou reagir e acabou gravemente ferido com golpes de terçado.
As buscas ganharam novo rumo quando um dos suspeitos, conhecido como Pepê, foi localizado e preso. Ele revelou o paradeiro dos comparsas. Durante a incursão ao local indicado, os policiais foram recebidos a tiros por três suspeitos: Loro (irmão de Pepê), Bezinho e Maycon.
Na troca de tiros, Bezinho, armado com uma espingarda calibre 28, foi atingido e morreu ao dar entrada no hospital. Já Maycon tentou escapar roubando uma embarcação, mas teria sido baleado por um ribeirinho.
Ele caiu no rio e não foi mais visto. A suspeita é que tenha morrido afogado. Loro, por sua vez, fugiu em uma canoa levando um revólver calibre 38 e uma espingarda. Ele segue foragido.
As forças de segurança seguem em diligência na região para localizar o último integrante da quadrilha. A presença da comunidade nas ações foi essencial para o sucesso da operação e para garantir mais segurança às famílias ribeirinhas, que vinham vivendo dias de medo.
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