O comediante e influenciador Whindersson Nunes usou as redes sociais na segunda-feira (30) para criticar uma reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, neste último domingo (29) que abordou os riscos do “ice”, uma versão mais potente e cara da maconha.
Através do X (antigo Twitter), Whindersson ironizou o conteúdo da matéria, ao alegar superficialidade na abordagem e ausência de vozes relevantes no debate.
“Mds [meu Deus], o Fantástico fez uma matéria sobre ICE sem conversar com UM maconheiro, uma pesquisa mais rasa que um chafariz, mostrando como se ICE fosse uma droga nova e tipo crack [risos]”, escreveu o humorista.
Em outro post, ele reforçou o tom de deboche ao compartilhar um trecho da reportagem. “É como fazer uma matéria mostrando os perigos do whisky por ser mais forte que cerveja”, comentou.
A substância em questão foi apelidada de “maconha de playboy” por ser popular entre jovens de classe média e alta, especialmente em festas e eventos. Produzida no Brasil e amplamente divulgada por redes sociais e aplicativos de mensagem, ela contém um nível altíssimo de THC, até dez vezes maior que a maconha comum, o que a torna muito mais viciante e cara no mercado.
Entre os efeitos, estão desde ansiedade e perda de foco até casos mais graves de psicose, dependendo da quantidade consumida.
A reportagem do Fantástico também destacou a 'Operação On Ice', da Polícia Civil de São Paulo, que desmontou um esquema de produção e distribuição da droga. Na ação, foram apreendidos mais de uma tonelada de entorpecentes, veículos e dinheiro em espécie. O caso revelou um novo tipo de traficante: usuários com acesso à elite, agindo fora das tradicionais facções criminosas.
Apesar do perfil mais “discreto” dos envolvidos, as autoridades ressaltam que a atuação digital desses grupos deixa rastros e que todos serão responsabilizados criminalmente.
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