O celular tornou-se um dos principais meios de comunicação e também uma forma de distração durante o dia. Mas é preciso ter alguns cuidados durante o seu uso.
Uma tragédia chocou a cidade de Riacho de Santo Antônio, na Paraíba, na última sexta-feira (12). Simone de Cássia Galdino, uma adolescente de 15 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto retirava o celular do carregador, logo após sair do banho. Ainda molhada, a jovem acabou sendo eletrocutada e caiu desacordada no chão do banheiro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Paraíba.
O caso reacende o alerta sobre os perigos do uso de aparelhos eletrônicos em ambientes úmidos e, principalmente, sobre a importância de instalações elétricas seguras nas residências.
Por que a água aumenta o risco de choques elétricos?
De acordo com especialistas, a água do dia a dia — que contém sais minerais e outras impurezas — é um excelente condutor de eletricidade. Isso faz com que, em situações de exposição a instalações elétricas inadequadas, o risco de acidentes como o de Simone aumente significativamente.
“Eletricidade e água não combinam, especialmente quando a casa não possui um dispositivo de segurança obrigatório desde 1997, chamado IDR (Interruptor Diferencial Residual). Esse aparelho é fundamental porque desarma o circuito em situações de risco, como quando uma pessoa molhada entra em contato com uma tomada energizada”, explica Edson Martinho, diretor executivo da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), em entrevista ao UOL.
Segundo Martinho, o perigo nem sempre está em simplesmente tirar o aparelho da tomada. Muitas vezes, o maior risco está em instalações defeituosas ou desgastadas. “Há sim riscos, ainda mais quando as pessoas puxam os equipamentos pelo cabo, o que aos poucos danifica os fios. O risco existe inclusive sem estar molhado, mas molhado você potencializa a condição.”
Embora o uso de chinelos possa reduzir ligeiramente o risco, ele não é considerado uma solução eficaz. “O chinelo é um isolante, mas se estiver molhado, sua eficácia cai drasticamente. O ideal é ter uma instalação elétrica adequada e segura. Estar com os pés no chão, ainda que com chinelo, não garante proteção total”, alerta o especialista.
Dados da Abracopel mostram que sete pessoas sofreram choques com carregadores de celular em 2024, sendo que quatro não resistiram. Apesar da queda em relação a 2023, quando 15 mortes foram registradas, os números de 2025 já preocupam: somente em janeiro, três acidentes foram registrados. Até o momento, nenhuma morte foi confirmada neste ano.
Para evitar tragédias como a que vitimou Simone, especialistas recomendam cuidados simples, mas essenciais, com a rede elétrica doméstica e o uso de aparelhos eletrônicos. Confira algumas medidas:
Martinho lembra ainda que choques acima de 50 volts em áreas secas, ou 25 volts em áreas molhadas, já podem ser fatais. “Se a pessoa estiver com os pés no chão e levar um choque de 110 V ou 220 V, existe sim risco de morte — e esse risco é muito maior se o ambiente estiver molhado”, reforçou.
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