Nos últimos tempos, casos de professores se relacionando com alunos menores de idade têm se tornado cada vez mais frequentes, o que levanta questões sérias sobre a ética e os limites nas relações entre educadores e alunos, além de destacar a importância de proteger os jovens de situações de abuso e exploração.
Um exemplo recente é o de Emma Delaney Hancock, esposa de um chefe de polícia e filha do prefeito de uma cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos que foi condenada a quatro anos de prisão por ter solicitado a um aluno de 15 anos que mantivesse relações sexuais com ela. A professora utilizou aplicativos de mensagens para convencer o menor a praticar atos sexuais.
As trocas de mensagens entre Emma e o aluno começaram em outubro de 2022, quando o jovem procurou a professora em busca de ajuda para uma lição de casa. As conversas, que inicialmente eram inofensivas, rapidamente se tornaram sugestivas após o aluno enviar uma foto sem camisa. Em vez de interromper a interação, Emma respondeu de forma provocativa, levando os dois a compartilhar fotos e vídeos explícitos.
O aluno relatou que Emma o beijou em um armário da sala de aula durante o horário de almoço e que ela permitiu que ele usasse um vape. Com o tempo, rumores sobre o relacionamento começaram a circular pela escola e chegaram à administração. Quando confrontada sobre os boatos, a professora inicialmente negou qualquer envolvimento, mas acabou confessando o relacionamento devido às evidências apresentadas.
Emma se entregou à polícia em abril do ano passado após uma investigação que envolveu a análise de seu perfil no Snapchat. Após um ano e meio de tramitação do caso, ela foi condenada pela justiça.
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