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Polícia ‘NOVO CANGAÇO’

Pará completa um ano sem ‘novo cangaço’; não há registros de ataques a carros-fortes

O uso de ferramentas de investigação e inteligência têm sido fundamentais na desarticulação de grupos criminosos

09/09/2024 07h21 Atualizada há 2 meses
Por: Redação Fonte: O Liberal
A Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), tem desempenhado um papel importante na manutenção desses números positivos. (Divulgação)
A Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), tem desempenhado um papel importante na manutenção desses números positivos. (Divulgação)

O Pará completou um ano sem registros de ações criminosas do tipo “novo cangaço” e se aproxima de dois anos sem ataques a carros-fortes, segundo a Polícia Civil. Em 2018, o estado registrou 19 ações criminosas do tipo “novo cangaço”. O número caiu para 15 em 2019, 3 em 2020, e o estado não registrou nenhum caso em 2021. Em 2022, foram apenas duas ações, e no ano passado, uma ​ação foi reportada. De acordo com a polícia, todas essas ocorrências foram devidamente investigadas e esclarecidas, com os responsáveis indiciados.

Segundo a Polícia Civil, o último ataque do tipo “novo cangaço” ocorreu em Viseu, no dia 8 de setembro de 2023. Com a colaboração das Forças de Segurança Pública do Estado, foi possível localizar e prender três dos seis envolvidos, enquanto outros três foram mortos durante confronto com a polícia.

A operação integrada, deflagrada naquela época e chamada de operação Independência, resultou na apreensão de armamentos pesados, munições, explosivos e dinheiro, e levou à prisão dos envolvidos, com todos os nove criminosos identificados e encaminhados à justiça.

No que diz respeito aos ataques a carros-fortes, o período sem ocorrências é ainda mais longo. O último caso deste tipo foi registrado na Vila Sororó, em Marabá, no sudeste paraense, em 3 de outubro de 2022.

A Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), tem desempenhado um papel importante na manutenção desses números positivos. A atuação inclui o cumprimento de 37 mandados de prisão entre 2023 e 2024 e uma contínua colaboração com órgãos de segurança pública, tanto estaduais quanto federais.

O uso de ferramentas de investigação e inteligência têm sido fundamentais na desarticulação de grupos criminosos, com destaque para a apreensão de armamentos e na recuperação de valores roubados.

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