Há exatos 134 anos, nascia no Pará uma instituição que se tornaria fundamental para a disseminação de informações e documentos: a Imprensa Oficial do Estado (Ioepa). Desde então, a instituição desempenha um papel crucial na democratização do acesso à informação e na preservação da memória. A importância histórica da Ioepa para a sociedade paraense, bem como os novos serviços criados na atual gestão, reforçam seu compromisso com a inovação e a modernização.
Fundada em 14 de abril de 1890, com base no Decreto n° 137, assinado pelo governador Justo Leite Chermont, a Imprensa Oficial surgiu para dar suporte à impressão do Diário Oficial do Estado, cuja primeira edição circulou somente em 11 de junho de 1891. Obras lançadas pela Imprensa Oficial
Ao longo de mais de um século de existência, a autarquia consolidou-se como referência na produção e publicação de documentos oficiais, como leis, decretos, editais e diários oficiais. Todo esse arquivo está cuidadosamente salvaguardado, reforçando o papel de guardiã da história e da cultura paraense, preservando registros valiosos que contam a trajetória do Estado em mais de um século.
Serviços e inovação- Com o objetivo de se adaptar aos desafios e às demandas da era digital, a Ioepa investe em novos serviços e tecnologias. Nesta gestão, a primeira medida implementada foi a substituição das edições impressas do Diário Oficial para o formato 100% digital. “Foi uma medida que atendeu a um pedido do governador Helder Barbalho de modernizar ainda mais o Diário Oficial, atendendo às mudanças tecnológicas no mundo”, reforçou o presidente da Ioepa, Jorge Panzera.
Outro passo importante logo no início da gestão, em 2019, foi a criação da Editora Pública Dalcídio Jurandir, que segundo o titular da Imprensa Oficial “consolidou um trabalho que já era executado na autarquia, a impressão de livros, porém não era legalizado”.
Atualmente, são mais de 130 obras publicadas pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, com destaque para o grande número de lançamentos e o sucesso de público e vendas destas obras na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. Participação na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes
A Editora Pública Dalcídio Jurandir foi criada em 24 de agosto de 2019, em meio aos lançamentos editoriais e à assinatura do decreto que a legalizaria, na 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. “Em cinco anos de existência, a Editora da Ioepa se tornou uma referência em publicação e circulação de livros de autores paraenses, pois garantimos o compromisso de participação em todas as feiras literárias do Estado, levando as obras desses autores para o conhecimento do público que circula nestes eventos”, complementou. Obras de autores regionais
A Ioepa mantém ainda uma clientela cativa, que procura pelos serviços que a autarquia oferece, entre os quais publicações e pesquisas no Diário Oficial, impressão gráfica e certificação digital, que já atende por meio de videoconferência. A novidade vem atraindo muitos clientes que procuram renovar certificados digitais, realizando o agendamento on-line, sem precisar se deslocar até a sede da Ioepa. Livros arrecadados e doados pela Ioepa
Doação de livros- O Portal do Conhecimento é outro projeto que se destaca nesta gestão por envolver a sociedade em uma campanha voltada para arrecadação e doação de livros usados, em bom estado de conservação. Um trabalho que, segundo Jorge Panzera, reforça o compromisso com o incentivo à leitura entre crianças e jovens em todo o Estado, por meio da doação destas obras a bibliotecas públicas e comunitárias.
Jorge Panzera, presidente da Ioepa“Nosso trabalho nesta gestão é reforçar o compromisso da Ioepa com a transferência e a preservação da memória do Estado, mantendo serviços indispensáveis para o povo paraense e implementando a Editora Pública Dalcídio Jurandir e o Portal do Conhecimento, que consideramos fundamentais para o engrandecimento da cultura e da literatura do Pará”, concluiu o gestor.
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