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Política ENCONTRO GOLPISTA

Chefes das Forças Armadas estiveram em reunião com Bolsonaro

Em mais um desdobramento da operação tempus veritatis da Polícia Federal, foi confirmada a presença de chefes das Forças Armadas durante a reunião com teor golpista do ex-presidente de Jair Bolsonaro.

11/02/2024 23h44
Por: Redação Fonte: Metrópoles
A íntegra da reunião tem mais de 1 hora e meia de duração | Reprodução
A íntegra da reunião tem mais de 1 hora e meia de duração | Reprodução

O Ministro Alexandre de Moraes autorizou a divulgação na íntegra da reunião ministerial com teor golpista. Com isso, a operação tempus veritatis da Polícia Federal (PF), apresentou novos desdobramentos e descobertas.

A mais recente informação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, surgiram mais detalhes sobre a reunião feita em julho de 2022. Nesse dia, os militares que chefiavam o Exército e a Aeronáutica, juntamente com o então secretário-geral da Marinha estavam presentes.

O encontro contou com a presença de Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército; Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica; e Marcelo Francisco Campos, ex-secretário-geral da Marinha. Na época, todos ocupavam suas respectivas posições de liderança.

A participação dos três militares foi registrada na agenda oficial da Presidência da República, divulgada no dia 5 de julho de 2022. A Polícia Federal encontrou um vídeo completo da reunião com mais de uma hora e meia de duração nos arquivos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Nas imagens, é possível identificar Freire Gomes, Baptista Júnior e Francisco Campos entre os ministros do governo Bolsonaro.

A reunião ministerial, realizada no Palácio do Planalto, estendeu-se das 8h30 às 11h30 do dia 5 de julho de 2022. O então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, fez uma declaração, referindo-se à comissão eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como "o inimigo", indicando uma tensão política latente.

O general Augusto Heleno, à época chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e responsável pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), emitiu declarações incisivas durante a reunião, sugerindo a possibilidade de intervenção antes das eleições e a necessidade de agir "contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas".

Bolsonaro, por sua vez, endossou tais argumentos, enfatizando a importância de tomar medidas preventivas antes das eleições. "Nós não podemos deixar chegar as eleições e acontecer o que está pintado. Vocês estão vendo agora que eu acho que chegaram à conclusão. A gente vai ter que fazer alguma coisa antes", afirmou o ex-presidente durante a reunião ministerial.

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