A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) participou, nesta terça-feira (5), durante a COP 28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, das discussões do novo Programa de Competências Climáticas, painel promovido pelo British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais nas áreas de língua inglesa.
O diretor-presidente da Fapespa, Marcel Botelho, apresentou, através de videochamada, os investimentos do Governo do Estado em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), com objetivo de diminuir e se adaptar às mudanças climáticas.
Segundo o gestor, o valor de fomento da fundação cresceu de R$ 6 milhões em 2018 para R$ 56 milhões em 2023, com projetos que também são voltados na busca por soluções baseadas na natureza para subsidiar uma transição econômica viável, com manutenção da floresta viva e benefícios sociais aos amazônidas.
“A Fapespa tem trabalhado, incansavelmente, para firmar novas parcerias e promover o trabalho colaborativo em prol de ações na região amazônica. No ano de 2023, fomentamos 54 novos projetos de pesquisa e apoio à formação de recursos humanos, com investimento total de R$ 13 milhões. Esses projetos estão alinhados ao Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), que tem como objetivo valorizar o patrimônio genético e a biodiversidade da Amazônia, associada ao conhecimento tradicional de seus povos originários”, destacou Marcel Botelho.
Protagonismo da juventude– Além de empenhar esforços na execução de projetos de pesquisa alinhados às políticas públicas de governo, a formalização de parcerias é fundamental para garantir mais investimentos no ecossistema estadual de CT&I. Nesse sentido, a Fapespa anunciou que prepara, em conjunto com British Council Brasil, o lançamento do edital Juventudes na Liderança - Soluções Locais para Enfrentar as Mudanças Climáticas.
A chamada visa financiar de oito a 16 projetos que abordem o protagonismo juvenil e a resolução de desafios locais relacionados às mudanças climáticas, tendo como diretriz o PlanBio. Nesta primeira edição, estão previstos recursos somados na ordem de 50 mil libras esterlinas (R$ 300 mil, aproximadamente).
O edital em parceria busca alavancar os recursos e a expertise das instituições para fomentar a inovação, a educação e o desenvolvimento sustentável na região, algo que já vem sendo feito pelo Pará em diversas frentes, como, por exemplo, ao ter Educação Ambiental como item obrigatório no currículo escolar da rede de ensino estadual.
“Essa iniciativa tem como objetivo catalisar a criatividade da juventude para construir um futuro sustentável e resiliente. Alinhada com o Governo do Estado, a Fapespa acredita que a mudança de comportamento da sociedade frente às mudanças climáticas vem da juventude. Por isso, a instituição acredita no potencial do trabalho conjunto com o British Council Brasil e empreende esforços para o sucesso da chamada”, completou Marcel Botelho.
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