Com o objetivo de implementar ações para transformar as escolas do Pará em espaços democráticos e com a cultura de não violência por meio do diálogo, servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) iniciaram, nesta terça-feira (3), o estágio da primeira turma do curso de facilitadores de círculos restaurativos, promovido pela Assessoria de Convivência Educacional da Seduc em cooperação com a Coordenadoria de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e faz parte do programa Escola Segura .
A proposta pretende aprimorar o fortalecimento de equipes, restabelecendo vínculos com os aspectos mais humanitários do indivíduo, assim, conseguindo uma visão empática com a coletividade. Ao todo, 38 profissionais, entre assistentes sociais, psicólogos e policiais militares participam do estágio, conduzido pela prof.ª Ms. Josefa Dutra (TJ-PA). A previsão é que após a formação, os profissionais atuem na melhoria das condições de convivência no ambiente escolar.
“Essa é mais uma ferramenta que vem agregar ao nosso fazer profissional diário, que nos possibilita trabalhar com os servidores, fazendo círculos de diálogos e sermos ouvidos. Sou assistente social, tenho colegas psicólogos e pedagogos que estão fazendo os círculos e para todos nós é muito gratificante. Nós só temos a agradecer por essa oportunidade. Acredito que hoje sou uma profissional melhor”, disse a componente da Assessoria de Convivência da Seduc, Elisângela Costa, uma das participantes do estágio.
A formação ocorreu nos meses de agosto e setembro, no Centro de Formação de Profissionais de Educação Básica do Estado do Pará (Cefor), em Belém. Além de formar professores facilitadores para realizar os círculos restaurativos, a iniciativa pretende levar às unidades de ensino o entendimento da importância da convivência com o outro. Até 2024, espera-se formar facilitadores para atuação em todas as unidades escolares do estado.
A professora e mestre Josefa Dutra falou sobre o objetivo da formação para a melhoria do ambiente escolar. “Tendo em vista o cenário de recorrentes situações de violência no contexto escolar, a Justiça Restaurativa apresenta as práticas circulares como uma metodologia para ressignificar as relações. Trabalhando a escuta empática, o não julgamento e criar um espaço seguro para o diálogo. É uma forma de criar ambientes de aprendizagens justos e equitativos, nutrir relacionamentos saudáveis e tratar situações conflituosas com a responsabilização e reparação de danos no ambiente escolar”, destacou.
Texto: Clayton Santos (Ascom Seduc)
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