Como as crianças passam boa parte dos dias nas instituições de ensino, é interessante que os responsáveis optem por alimentos que não só mantêm um estado nutricional adequado, como também fornecem energia necessária ao longo do dia.
Portanto, planejar a lancheira escolar é reconhecer a importância dessa rotina alimentar na vida dos filhos. Entretanto, com os contratempos e dinamismos do dia a dia, pode não ser uma tarefa fácil. Uma pesquisa da nutricionista Luciana Lorenzato consta que o exemplo dos pais em relação a alimentação influencia os filhos.
Desse modo, os responsáveis podem se atentar a quatro dicas para auxiliar nessa missão:
Quando o jovem participa da formulação do cardápio, as chances de funcionar são mais possíveis. O processo de educação nutricional passa por essa autonomia e a vontade da criança, de experimentar as opções, também aumenta quando ela se envolve nas escolhas. Além disso, é mais uma oportunidade para passar tempo de qualidade com os pequenos e fortalecer a relação. Assim, é possível criar diálogo, gerar mais confiança e até auxiliar o desenvolvimento da criança em diversos níveis.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de três a quatro porções de frutas (300 g a 400 g) por dia para crianças acima de um ano. É importante que a lancheira escolar possua uma dessas porções (pelo menos 100 g). Para estimular o consumo, é interessante optar pela preferida da criança ou a mais fácil de ingerir e descascar, como banana ou uva. Para frutas picadas, como maçã ou pêra, é possível pingar algumas gotas de limão para manter a conservação e deixá-las mais atrativas.
Ingestão de água é importantes para repor o líquido perdido durante as atividades escolares e a criança deve ter acesso a todo o tempo. Logo, se torna um item essencial na lancheira. Segundo uma publicação da Revista Science, o volume diário para ingestão de água varia conforme sexo, idade e aspectos físicos.
Além disso, é interessante incluir outras opções para deixar a lancheira ainda mais diversificada. Uma bebida que hidrata e, ao mesmo tempo, fornece nutrientes importantes para o seu desenvolvimento é uma boa pedida. Dentre as opções há os iogurtes destinados aos pequenos, que são fonte de proteínas e de cálcio, sem corantes ou aromas artificiais, e reduzidos em açúcares. Para isso, é importante se atentar na escolha das marcas, e optar por aquelas que trabalhem com ingredientes de origem natural. Em relação aos lácteos, as recomendações são buscar aqueles que trazem vitaminas e minerais importantes para o desenvolvimento adequado.
Essa é a etapa mais densa do lanche, então é preciso escolher os alimentos que fornecem todos os macronutrientes necessários ao bem-estar e à saúde. Primeiramente, uma fonte predominante em carboidrato, como pães, tapioca e wraps. Depois, uma fonte de proteína: frango, atum, ovos e queijos magros, como o cottage. Para finalizar, uma fonte predominante em gordura boa, como castanhas, amêndoas, pasta de amendoim, lascas de coco, sementes, e os queijos que também são fonte de gordura, além de proteínas.
Uma sugestão é aproveitar esse momento para preparar as receitas com os pequenos, estimulando o controle motor deles e ensinando sobre a importância dos alimentos saudáveis. Sanduíche de queijo, tapioca com patê de frango e requeijão e pãozinho de queijo sem lactose são boas ideia e que, normalmente, agradam as crianças.
*Por Liz Galvão, nutricionista parceira da Verde Campo
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