Depois do livro “Flauta de Bambu”, considerado uma das principais obras publicadas pela Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), a Editora Pública Dalcídio Jurandir apresenta aos leitores do renomado escritor paraense Haroldo Maranhão o livro “Contos Infantis"”, na linha de autores e títulos fora do catálogo. O lançamento será as 18 h deste domingo (17), no encerramento da 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
Segundo o coordenador da Editora da Ioepa, Moisés Alves, a edição e publicação em formato especial de “Contos Infantis” visa levar ao público da Feira do Livro uma obra consagrada no meio literário brasileiro. “Haroldo possui uma trajetória surpreendente no mundo literário, iniciando ainda na adolescência, quando ajudava seu avô a revisar os textos de um jornal. Essa rotina fez com que se tornasse um dos principais escritores paraenses, o que o levou a receber várias honrarias”, informa Moisés Alves.
A Imprensa Oficial encerra a participação nesta edição da Feira com o lançamento de 42 títulos. Desde sua criação, em 2019, por meio do decreto assinado pelo governador Helder Barbalho, a Editora da Ioepa já publicou mais de 150 títulos.
Meta- A primeira obra, lançada na 23ª Feira do Livro, foi “Flauta de Bambu”, de Haroldo Maranhão. “Daquele ano pra cá, e com a extinção da versão impressa do Diário Oficial, que se tornou totalmente digital, as máquinas da Gráfica da Ioepa foram voltadas principalmente para a produção dos livros da editora. E a meta é chegar a 200 edições, sempre melhorando a qualidade, trazendo inclusive a reedição de Haroldo Maranhão”, informa o presidente da Ioepa, Jorge Panzera.
Segundo ele, a meta é chegar a 200 obras até o final deste ano, sempre evoluindo na qualidade da impressão, um resultado significativo em quatro anos de gestão. “Com muito esforço, conseguimos chegar a 42 obras nesta edição, e estamos sempre tentando melhorar a qualidade da nossa produção, trazendo inclusive a reedição de obras renomadas, como a do Haroldo Maranhão”, diz Jorge Panzera.
Leitura instigante- Envolvente, regionalista e ficcional, a obra de Haroldo Maranhão instiga o leitor, o que para a Editora Pública da Ioepa é uma das características dos seus contos e objeto de reflexão de estudiosos e críticos da literatura. “E este foi o motivo de escolhermos mais uma vez o escritor, trazendo uma obra de literatura infantil para que as crianças saibam quem foi Haroldo Maranhão”, ressalta Moisés Alves.
A edição especial de “Contos Infantis”, com desenhos para as crianças colorirem as personagens, tem posfácio de Elias Ribeiro Pinto, revisão de Paulo Maués Corrêa, ilustrações de Rosinaldo Pinheiro e projeto gráfico de Luciano Alves e Raissa Carvalho. Reúne cinco contos: A menina amarela, A sala que era doida, O menino que comia letras, O sol é azul e Como eu pirei o Theodoro. Em formato 20x20, policromia, miolo em papel off set 150, a obra tem acabamento em capa dura.
Advogado, escritor e jornalista, Haroldo Maranhão cresceu em redação de jornal e fundou a livraria Dom Quixote, que reunia escritores como Mário Faustino, Max Martins e Benedito Nunes. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro (RJ), se dedicou à literatura. O primeiro lançamento foi “A Estranha Xícara”, aos 40 anos.
Serviço: Lançamento da edição especial de “Contos Infantis”, de Haroldo Maranhão, pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, as 18 h, no estande da Ioepa, na 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
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